sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um giro pelo RATO...


      Venha conhecer esse município de nome curioso. Não há uma certeza, algumas explicações sobre esse nome podem fazer ligação ao arroio que banha a cidade, podem ter existido vários roedores ou uma doação de terras em que o dono teria sido Francisco Ratto, que por erro de escrita tenha suprido uma consoante “t” e o plural de rato. Hoje é conhecido por Arroio dos Ratos.

      A cidade nasceu, desenvolveu-se e existiu, por várias décadas, em função da extração e industrialização do carvão mineral encontrado em seu subsolo.

      As atividades da mineração iniciaram em 1853, na comunidade do Faxinal, onde o engenheiro James Johnson abriu a primeira galeria, ele tornou-se o pioneiro na exploração do carvão mineral do Brasil e o município de Arroio dos Ratos, o berço da indústria carbonífera.

 Antiga usina de lavagem

 Vista das ruínas da usina termoelétrica


 Vista do museu e da entrada da mina de carvão


LOCALIZANDO A CIDADE


      Foi fundada em 28 de dezembro de 1964, sua área é de 426 km2, com uma população de aproximadamente 14 mil habitantes. Sua densidade é de 31,95 hab/km2. Quem nasce aqui é ratense ou arroio ratense.

      Pertence a região metropolitana, fica localizada junto a BR-290, ao sair de Porto Alegre por aproximadamente 14 km, passando o posto do pedágio e da polícia federal, dobrar a direita, no sentido Uruguaiana, por uns 40 km, você chega a cidade. Ela fica a caminho do MERCOSUL.

     Pelas estradas do interior tem-se acesso à Charqueadas, São Jerônimo, General Câmara, Triunfo e a rodovia BR-386.

      Seu clima é subtropical, de invernos frescos com geadas e verões quentes.

      O solo apresenta vegetação natural, plantações de eucaliptos e acácias, campos, melancias, onde a cidade ficou conhecida como a terra da melancia e pecuária.

      O relevo é um terreno dobrado com faixas descontinuas e ondulantes.


Portal de acesso a cidade enfeitado para a festa da melancia

 O mesmo portal com carrinhos e trilhos com carvão que representam a antiga riqueza da cidade

 
Melancia – a principal fonte de renda


Plantações de melancias


Vista da Av. João Pereira da Silva na entrada da cidade, atrás do portal de acesso.

Vista da avenida central da cidade, a Avenida Getulio Vargas



A flor símbolo da cidade, o hibisco.

 
Vista das ondulações e casa na lateral da BR-290

 
Vista do belo por do sol na cidade


Vista da BR-290


      O mineiro é a estátua símbolo do minerador, quando um time é campeão, ele aparece vestido, representando o fanatismo pelo futebol, mas já foi alvo de vândalos e ficou assim ...

Acesse e veja o que aconteceu na reportagem em http://www.mp.rs.gov.br/memorial/noticias/id18818.htm?impressao=1 .

Máquina no corte de eucaliptos para transformação em papel


Vista da rua do bairro sem calçamento


  Vista do entorno da BR 290



As ovelhas e seus lindos filhotes na pastagem
 
Árvore nativa, o pé de amaricá


O pé de Umbu e suas primeiras folhas no início da primavera


Cavalo pastando



Amigos inseparáveis


      Estas são algumas imagens da cidade.

      Tranqüilidade, alegria, descontração e vários problemas fazem parte desse local.

      Venha conhecer Arroio dos Ratos, pois há um ditado que diz “Quem bebe desta água, para ela retorna”. Sou prova disso, pois vim para ficar uns meses a trabalho e já fazem seis anos que estou por aqui.


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Digressões de uma mente inquieta. Disponível em  http://brunakarpinski.blogspot.com/2009/08/no-dia-em-que-o-mineiro-abandonou-seu.html . Acesso em 03 set 2011.
Google mapas. Disponível em http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl. Acesso em 03 set 2011.
 Panoramio. Disponível em  http://www.panoramio.com/ . Acesso em 03 set 2011.
 Portal de Arroio dos Ratos. Disponível em http://portaldearroiodosratos.wordpress.com/ . Acesso em 01 set 2011.
 Prefeitura de Arroio dos Ratos. Disponível em http://www.arroiodosratos.rs.gov.br/ . Acesso em 01 set 2011.
 Memorial do Ministério Público. Disponível em http://www.mp.rs.gov.br/memorial/noticias/id18818.htm?impressao=1 . Acesso em 03 set 2011.
 Semeando informações. Disponível em http://www.agrobyte.com.br/ . Acesso em 03 set 2011.
 Cidade da minha terra... Vamos conhecer? Disponível em http://em-prosa-e-verso-cidades.blogspot.com/  . Acesso em 08 set 2011.

Disciplina: APE  II
Academica: Adriana Maria Lumi

terça-feira, 17 de maio de 2011

Leeem... braaan... do!


A formação inicia na família, lá recebi meus primeiros ensinamentos que estão em contínuo aprimoramento.
A infância lembra a vida pacata de cidade do interior onde bricava com os amigos de carrinho de lomba, jogava futebol no potreiro e de boneca com as espigas do milho, onde escolhia sempre as maiores que tinham mais cabelos. Saudades!

                                       Vista da zona rural de Imigrante/RS

No ensino fundamental estudei na EMEF Santo Antônio localizada no Instituto Cultural São Franscisco de Assis – Seminário de Daltro Filho, um local onde estudavam seminaristas, juvenistas e a comunidade, um ambiente calmo e convidativo ao estudo. Iniciei o ensino médio, cinco anos após, com sua vinda para o município, na EEEM 25 de maio em Arroio da Seca – localizada no centro da cidade de Imigrante, onde a maior parte do estudantes vinham da zona rural e tinham interesse em estudar.

Conheça Imigrante em http://imigrante-rs.com.br/

Três anos depois fui aprovada em Matemática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Morei na Casa do Estudante em Porto Alegre, local onde há estudantes de diferentes lugares e outras culturas, mas a acolhida é de uma família.
 Com o diploma, vamos à luta!


Fui aprovada no concurso público da Prefeitura de Arroio dos Ratos, para professor das séries finais e atuo como docente na disciplina de matemática na EMEF Miguel Couto. Cursei Especialização em Educação Ambiental. Atuei como tutora do curso de formação continuada de professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Pró-letramento em Matemática da Rede Municipal.

Conheça Arroio dos Ratos em www.arroiodosratos.rs.gov.br/

 
                            
                                                  Minha memória

Sou tutora do curso de Licenciatura em Matemática a distância – UFPel/UAB3 e curso Licenciatura em Educação do Campo – UFPel no Polo de Arroio dos Ratos.

Conheça os cursos em:


Disciplina: APE I
Aluna: Adriana Maria Lumi

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Trabalho em grupo

 
A inserção do homem do campo na cibercultura

A Cibercultura é a um aprendizado que ocorre pela troca de informações entre grupos indeterminados de pessoas que interagem através de uma conexão em massa. As pessoas deixam de serem expectadores passivos, como a televisão e o rádio, para participar e compartilhar trocando informações e adquirindo conhecimento através de uma dinâmica interativa. O que hoje só é possível por causa das TCIs (tecnologias de comunicação e informação). 
A maioria da população do campo não vive os tempos de cibercultura, pois o acesso a internet ainda é algo desconhecido para as pessoas economicamente desfavorecidas, por ter um alto custo além da falta de sinal de rede. Já as grandes propriedades possuem equipamentos agrícolas com tecnologia avançada, onde os funcionários são treinados para exercer suas tarefas, mas ainda continuam sem acesso as redes de informações.
Os jovens do campo continuam isolados do mundo virtual, sendo assim eles são afetados por não conseguirem acompanhar as mudanças tecnológicas, o que também ocorrem nas cidades, devido à falta de acesso por toda comunidade. Já no primeiro contato com a cibercultura, os jovens têm muitas dificuldades em operar o computador, isso torna a experiência frustrante, fazendo com que eles desistam de aprender, (como uma criança que ganha uma bicicleta e já no primeiro contato se machuca, ela nunca mais vai querer brincar com ela), só que o trauma não é físico, mas psicológico.
É preciso criar estratégias para que a relação entre os povos do campo e a cibercultura beneficie esta população produzindo conhecimentos relacionados às TICs, construindo um aprendizado virtual de troca de conhecimentos e vinculados a forma que eles vivem no campo, trocando informações e experiências, criando um ambiente de aprendizado de forma inclusiva e democrática. É necessário que as políticas públicas priorizem esses cidadãos apoiando na educação, cultura e financeiramente para serem inseridos igualmente na sociedade. 
O Licenciado em Educação do Campo precisa promover uma interação entre a máquina e o aluno, favorecendo uma parceria/troca de informações, debates e pesquisas através de materiais didáticos pedagógicos e digitais adaptando-se a memória e a tradição desse povo. Assim, aproveitando o que a tecnologia tem a oferecer para realizar este trabalho coletivo, compartilhando as informações, orientando e acompanhando o processo educativo dessa população, rompendo o imaginário de que para viver no campo não precisa conhecer a realidade da sociedade.

Disciplina: EAD I 
Grupo: Adriana Maria Lumi, Daiane de Souza, Marco Aurélio Macedo Ariza e Mirelle Ventura

Educação na cibercultura: a formação do professor-autor

  • Os povos do campo vivem os tempos da cibercultura?
A maioria da população do campo não vive os tempos da cibercultura. Há lugares em que os sinais da telefonia móvel e a internet não alcançam e os equipamentos de informática apresentam altos custos, para uma população de baixa renda. Já as grandes propriedades possuem equipamentos agrícolas com tecnologia avançada, que para o seu funcionamento precisam de mão de obra especializada.

  •  Eles são afetados pela cibercultura? 
A população do campo é afetada, pois não consegue acompanhar as mudanças tecnológicas, as trocas de informações e o progresso da sociedade.
As crianças frequentam a escola, onde possuem salas de informática, mas os professores não estão capacitados a usar esta ferramenta como estudo, sentindo-se acuados frente este material, que poderia fazer o diferencial em sua prática pedagógica ou o sinal não atinge este local. Os jovens procuram os centros urbanos para aprender a utilizar a internet em Lan Houses, pesquisando no Google, usando e-mail, o Orkut e o MSN ou pesquisas escolares, não querem somente estar conectados, mas participar da inclusão digital, às vezes, não conseguindo emprego por não terem algum conhecimento nesta área.

  •  Como pode ser a relação entre os povos do campo e a cibercultura de modo a ser benéfica para cada cidadão desses povos?
A relação entre os povos do campo e a cibercultura para ser benéfica a população do campo precisa que esse cidadão permaneça no campo de modo sustentável, de um ambiente privilegiado onde possa buscar conhecimentos e que as políticas públicas priorizem esse cidadão apoiando na educação, cultura e financeira para ser inseridos igualmente na sociedade.

  • Como pode ser a ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura?
A ação do Licenciado em Educação do Campo de modo a se beneficiar com as condições criadas pela cibercultura precisa promover uma interação entre a máquina e o homem. A escola, os professores e a comunidade integrem-se ativamente, conhecendo seus desafios e passando a ser um ambiente onde a realidade local é comentada e vivida como um todo, não desconsiderando a memória e a tradição que essa população traz como uma história especial desse grupo. Assim, aproveitando o que a tecnologia tem para oferecer para realizar este trabalho coletivo, compartilhando as informações, orientando e acompanhando o processo educativo dessa população, para romper o imaginário que viver na roça não precisa saber a realidade da sociedade num todo.

Disciplina: EAD I
Aluno: Adriana Maria Lumi

Trabalho em grupo


- 1ª parte do trabalho: "Educação e Comunicação - antes e agora"

Por volta de 40 anos atrás a comunicação era precária, as pessoas se comunicavam entre pais, filhos e vizinhos. Outras formas eram os bilhetes, cartas, combinações, festas, velórios e encontros religiosos. Os assuntos não eram diretos entre emissor e receptor onde às vezes eram distorcidos. Com a invenção do rádio da televisão as pessoas começaram a ter acesso a comunicação falada e visualizada das notícias do mundo.
Na educação familiar o pai tinha todo o poder, ele dava as ordens e era obedecido pela mulher e os filhos, sem questionamentos. Na escola era o professor o dono do saber, os alunos ouviam sem questionar, não eram participativos. O professor escrevia no quadro e os alunos copiavam. Quando apresentavam problemas comportamentais, tinham os castigos, como a palmatória, ajoelhar-se sobre tampas de refrigerante, ficarem em pé por tempo indeterminado, etc. A participação na escola não era importante, eram obrigados a realizar tarefas em casa. As meninas precisavam aprender tarefas domésticas e os meninos ajudavam os pais no trabalho do campo. A educação era fundamentada em saber ler e escrever, não almejavam maiores objetivos.
A partir da década de 90 a população teve acesso a informática, mas um acesso difícil e de alto custo, sendo somente para alguns. Com a criação de projetos educativos ela passou a ser difundida nas camadas populares.
Os meios de comunicação estão em constantes avanços, as cartas deram lugar aos e-mails, as informações são em tempo real. Com a internet, surgiram as redes sociais.
E a educação continua com quadro e giz e o livro didático. Nas escolas que possuem a internet os professores não foram preparados para usá-la como instrumento de ensino, na maioria usada para jogos e bate papos. Nas escolas rurais ela apresenta problemas de estrutura tecnológica.
A educação não apresentou grandes evoluções, continua com sérios problemas. O poder público demonstra desinteresse com os professores e com as condições precárias das escolas. Não há um padrão de qualidade na educação como necessitamos.
Somos um grupo de imigrantes digitais, fomos alfabetizados com a educação tradicional e agora estamos tentando quebrar este paradigma, precisando nos adaptar a estes novos estilos de educação para que no futuro seja possível uma troca de informações com nossos alunos nascidos na era virtual, os nativos virtuais.
Não conhecíamos a tal educação a distância e não imaginávamos que seria um ensino tão ou quanto melhor que presencial, mas precisamos nos adequar para poder realizar este trabalho com nossos futuros alunos.
O mundo virtual virou uma “babá”, as crianças já nascem com o instinto e a facilidade de usar a tecnologia. A internet tornou-se uma dependência, principalmente para as crianças e adolescentes, que devido ao grande fluxo de informações e sua rapidez, estão sempre on-line. Pela facilidade das redes sociais o homem se expõe ao mundo, mas precisa manter seus limites, seguir suas regras e respeito sobre seus familiares,
amigos e colegas, evitando desavenças para assim conseguirmos um mundo melhor.

- 2ª parte do trabalho: o quê o grupo pensa sobre a EAD

Existe alguma relação entre comunicação e educação?
Existe relação entre comunicação e educação, a comunicação complementa a educação, hoje em dia a informação é momentânea devido ao avanço da tecnologia. Com a imensa quantidade de informações que recebemos a educação não é uma regra de conduta, sofre questionamentos e diferentes pensamentos, o que é certo para um não é para o outro.

Quais são os benefícios que a EAD pode trazer?
  • Evita viagens e deslocamentos para quem mora longe da universidade;
  • Autonomia no horário de estudo, principalmente para pessoas que trabalham em turnos;
  • Economia de custo, melhor oportunidade para pessoas carentes;
  • Faz a pessoa ter autodisciplina, mesmo estando longe da universidade;
  • As universidades conseguem aumentar o número de cursos.

Quais são as dificuldades que o grupo enfrenta para usufruir desses benefícios que foram citados?
  • Desconhecimento da modalidade do ensino a distância;
  • Falta de conhecimentos em informática;
  • Dificuldade para conciliar estudo, trabalho e vida familiar;
  • O trabalho realizado em grupo é importante, mas devido aos compromissos profissionais se torna difícil;
  • Diversidade de colegas e suas distâncias;
  • Não saber aonde o professor quer chegar;
  • Qual e como será a aceitação do mercado de trabalho.

O que o grupo pode fazer para vencer as dificuldades?
Perder a ansiedade, acreditar que a profissão vai ter futuro, adaptar-se ao cotidiano organizando-se para dedicar mais horas ao estudo e promover o relacionamento entre tutores e colegas.

Como a EAD pode contribuir para melhorar as condições de vida dos povos do campo?
  • Pode contribuir para que a universidade vá até o campo, com cursos referentes ao cotidiano da população;
  • Evitar o êxodo rural, dando continuidade a pequena propriedade e a agricultura familiar, evitando que os filhos deixem de trabalhar no campo para estudar na cidade, ajudando na renda familiar trazendo com isso o conhecimento e o desenvolvimento para o campo;
  • Cobrança dos governantes sobre as questões ambientais;
  • Fundamentará a sustentabilidade.

Disciplina: EAD I
Componentes: Adriana Maria Lumi, Marco Aurélio Macedo Ariza e Veronica de Lourdes Porto Oliveira

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Investigando formas de Comunicação e Educação no local onde moro

 
Por volta de 40 anos atrás as formas de comunicação eram precárias, pessoas que tinham um poder aquisitivo maior adquiriam um rádio, onde a noite e no final da semana a vizinhança reunia-se para ouvir principalmente programas musicais. (A entrevistada conta que seu pai adquiriu o rádio e ouvia programas escondidos para não estragar o aparelho.) Outras formas usadas eram os recados por bilhetes ou cartas e combinações do tipo como, colocar um tecido sobre uma vara e dependendo da cor era o assunto a ser combinado. Nesta época a palavra falada era a principal forma de comunicação, às vezes, os assuntos até chegarem ao local específico eram completamente distorcidos e como moravam no campo ficavam isolados dos acontecimentos ou sequer ficavam sabendo o que estava acontecendo no mundo. Os relacionamentos eram entendidos somente num olhar.
A educação em casa o pai tinha todo o poder, ele que dava as ordens e era obedecido sem questionar, ordenava e os filhos obedeciam. Na escola era o professor que aplicava o conhecimento, ele era o dono do saber, os alunos ouviam sem questionar, era somente transmissão do saber. Se o aluno apresentava problemas comportamentais havia castigos como ajoelhar-se sobre tampas de refrigerante, ficarem horas de pé, etc. O material era o mínimo possível, um caderno, um lápis e uma borracha, a mochila era feita de tecido costurado pela mãe e era cuidada com carinho. (A entrevistada possuía uma mochila de tecido branco de toalha pano de prato, era o seu xodó, ninguém podia tocá-la.)

E os anos foram passando e ...

Hoje a comunicação por cartas é quase inexistente (somente contas a pagar são recebidas pelo correio) é por e-mail, o rádio já é MP algum número, a televisão a bateria já deu lugar as digitais em HDTV, as informações são em tempo real, a internet, as redes sociais e a educação! Mudou?
Essas mudanças melhoraram o cotidiano, mas também isolaram o ser humano, pois ao invés de procurar um amigo para comentar alegrias ou tristezas procura a rede e desabafa, onde está o calor humano? Será que a máquina satisfaz tanto assim? Sinto-me tão bem teclando? Sem saber o que está acontecendo! Imaginaríamos a vinte anos atrás que hoje estaríamos conversando e vendo alguém no computador, realizando estudos, grande negócios, transmissões de eventos em tempo real?
Na educação algumas mudanças aconteceram, foram mínimas, mas provocaram questionamentos, o professor não é mais o dono do saber, é uma troca de informações, às vezes aprendendo o que nem imagina que o aluno já tem acesso, por exemplo, a informática, assuntos do momento, futebol, política, etc. O castigo passou a ser um entendimento entre professor/aluno/pais, na maioria das vezes não apresentando mudanças. Surge a violência, drogas, prostituição, etc. O material, caderno, lápis, caneta e a mochila precisa ser da marca tal, pois a amiga tem e...
Apesar dos problemas, espera-se que esta conquista da comunicação só venha ajudar para que a educação consiga acompanhá-la e que está comunicação não seja para promover guerras, mas usada para unificar os povos.
 
Disciplina: EAD I
Aluno: Adriana Maria Lumi

Conhecendo a Adriana

Sou natural de Imigrante, cidade da serra gaúcha, com um pouco mais de 3000 habitantes, localizada a 125 quilômetros de Porto Alegre.


Com vontade de continuar a estudar e sem condições de pagar uma faculdade particular, decidi prestar meu primeiro vestibular em uma universidade federal, e para tal surpresa, fui aprovada em matemática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
E agora, mudanças!
Fui morar na Casa do Estudante em Porto Alegre, onde conclui o curso de licenciatura em matemática.
Em seguida, fiz o concurso público na Prefeitura de Arroio dos Ratos, para professor das séries finais e fui aprovada. Mais mudanças!


Estou morando em Arroio dos Ratos. A cidade possui três avenidas que fazem ligação com a rodovia BR 290 e esta é a central.
Coletando dados sobre este local, entrevistei a dona da casa, esta comentou que este bairro é conhecido como Aparecida, pela presença na igreja católica da santa Nossa Senhora Aparecida e o nome da rua provavelmente foi dado em homenagem ao presidente gaúcho Getúlio Vargas. É um local acolhedor onde a vizinhança é conhecida e apresentam um bom relacionamento.
A casa foi construída para servir como garagem, mas devido a grande procura por um lugar de moradia, decidiu aprimorá-la, transformando-a em uma casa de aluguel. Já teve problemas com alguns moradores, mas que foram resolvidos com tranqüilidade.

Aprimorando conhecimentos:
  • Especialização em Educação Ambiental;
  • Tutora do curso de formação continuada de professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Pró-letramento em Matemática da Rede Municipal;
  • Monitora da tutoria do curso de Licenciatura em Matemática a distância – UFPEL/UAB1 – Arroio dos Ratos/RS;
  • Cursos na área da educação.

No momento, atuo como docente na disciplina de matemática na EMEF Miguel Couto, tutora do curso de Licenciatura em Matemática a distância – UFPEL/UAB3 e cursando Licenciatura em Educação do Campo – UFPEL no Polo de Arroio dos Ratos.

Disciplina: EAD I
Aluno: Adriana Maria Lumi