sexta-feira, 1 de abril de 2011

Investigando formas de Comunicação e Educação no local onde moro

 
Por volta de 40 anos atrás as formas de comunicação eram precárias, pessoas que tinham um poder aquisitivo maior adquiriam um rádio, onde a noite e no final da semana a vizinhança reunia-se para ouvir principalmente programas musicais. (A entrevistada conta que seu pai adquiriu o rádio e ouvia programas escondidos para não estragar o aparelho.) Outras formas usadas eram os recados por bilhetes ou cartas e combinações do tipo como, colocar um tecido sobre uma vara e dependendo da cor era o assunto a ser combinado. Nesta época a palavra falada era a principal forma de comunicação, às vezes, os assuntos até chegarem ao local específico eram completamente distorcidos e como moravam no campo ficavam isolados dos acontecimentos ou sequer ficavam sabendo o que estava acontecendo no mundo. Os relacionamentos eram entendidos somente num olhar.
A educação em casa o pai tinha todo o poder, ele que dava as ordens e era obedecido sem questionar, ordenava e os filhos obedeciam. Na escola era o professor que aplicava o conhecimento, ele era o dono do saber, os alunos ouviam sem questionar, era somente transmissão do saber. Se o aluno apresentava problemas comportamentais havia castigos como ajoelhar-se sobre tampas de refrigerante, ficarem horas de pé, etc. O material era o mínimo possível, um caderno, um lápis e uma borracha, a mochila era feita de tecido costurado pela mãe e era cuidada com carinho. (A entrevistada possuía uma mochila de tecido branco de toalha pano de prato, era o seu xodó, ninguém podia tocá-la.)

E os anos foram passando e ...

Hoje a comunicação por cartas é quase inexistente (somente contas a pagar são recebidas pelo correio) é por e-mail, o rádio já é MP algum número, a televisão a bateria já deu lugar as digitais em HDTV, as informações são em tempo real, a internet, as redes sociais e a educação! Mudou?
Essas mudanças melhoraram o cotidiano, mas também isolaram o ser humano, pois ao invés de procurar um amigo para comentar alegrias ou tristezas procura a rede e desabafa, onde está o calor humano? Será que a máquina satisfaz tanto assim? Sinto-me tão bem teclando? Sem saber o que está acontecendo! Imaginaríamos a vinte anos atrás que hoje estaríamos conversando e vendo alguém no computador, realizando estudos, grande negócios, transmissões de eventos em tempo real?
Na educação algumas mudanças aconteceram, foram mínimas, mas provocaram questionamentos, o professor não é mais o dono do saber, é uma troca de informações, às vezes aprendendo o que nem imagina que o aluno já tem acesso, por exemplo, a informática, assuntos do momento, futebol, política, etc. O castigo passou a ser um entendimento entre professor/aluno/pais, na maioria das vezes não apresentando mudanças. Surge a violência, drogas, prostituição, etc. O material, caderno, lápis, caneta e a mochila precisa ser da marca tal, pois a amiga tem e...
Apesar dos problemas, espera-se que esta conquista da comunicação só venha ajudar para que a educação consiga acompanhá-la e que está comunicação não seja para promover guerras, mas usada para unificar os povos.
 
Disciplina: EAD I
Aluno: Adriana Maria Lumi

Conhecendo a Adriana

Sou natural de Imigrante, cidade da serra gaúcha, com um pouco mais de 3000 habitantes, localizada a 125 quilômetros de Porto Alegre.


Com vontade de continuar a estudar e sem condições de pagar uma faculdade particular, decidi prestar meu primeiro vestibular em uma universidade federal, e para tal surpresa, fui aprovada em matemática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
E agora, mudanças!
Fui morar na Casa do Estudante em Porto Alegre, onde conclui o curso de licenciatura em matemática.
Em seguida, fiz o concurso público na Prefeitura de Arroio dos Ratos, para professor das séries finais e fui aprovada. Mais mudanças!


Estou morando em Arroio dos Ratos. A cidade possui três avenidas que fazem ligação com a rodovia BR 290 e esta é a central.
Coletando dados sobre este local, entrevistei a dona da casa, esta comentou que este bairro é conhecido como Aparecida, pela presença na igreja católica da santa Nossa Senhora Aparecida e o nome da rua provavelmente foi dado em homenagem ao presidente gaúcho Getúlio Vargas. É um local acolhedor onde a vizinhança é conhecida e apresentam um bom relacionamento.
A casa foi construída para servir como garagem, mas devido a grande procura por um lugar de moradia, decidiu aprimorá-la, transformando-a em uma casa de aluguel. Já teve problemas com alguns moradores, mas que foram resolvidos com tranqüilidade.

Aprimorando conhecimentos:
  • Especialização em Educação Ambiental;
  • Tutora do curso de formação continuada de professores dos Anos/Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Pró-letramento em Matemática da Rede Municipal;
  • Monitora da tutoria do curso de Licenciatura em Matemática a distância – UFPEL/UAB1 – Arroio dos Ratos/RS;
  • Cursos na área da educação.

No momento, atuo como docente na disciplina de matemática na EMEF Miguel Couto, tutora do curso de Licenciatura em Matemática a distância – UFPEL/UAB3 e cursando Licenciatura em Educação do Campo – UFPEL no Polo de Arroio dos Ratos.

Disciplina: EAD I
Aluno: Adriana Maria Lumi